Descrição
Eu não sou culpado de nada. Não pedi para ser assim. Eu teria que escolher entre a morte ou me tornar um monstro e, no desespero, a gente escolhe tudo, menos morrer.
Eu era um dos maiores empresários de São Luís. João Marcos era meu sócio e eu pensava ser ele o melhor sócio que alguém poderia ter, mas era engano meu. Foi João Marcos que mandou Regis me matar.
Foi certeiro o tiro de Regis. Uma bala calibre 38 perfurou o meu peito esquerdo, transpassando meu coração e quase saindo nas minhas costas. Eu senti uma dor terrível, como se uma fogueira fosse acesa dentro de mim, aí então chamei por ele, que apareceu vestido de branco com sua barba loira e aqueles cabelos crescidos, parecendo até o Cristo de Hollywood.
Avaliações
Não há avaliações ainda.